quarta-feira, 3 de julho de 2013

Cadamí na tela: Coco antes de Chanel


Claro que você sabe quem foi Coco Chanel. Aliás, quem não conhece aquela bolsinha de matelassê, com alças douradas? Quem nunca experimentou um Chanel n.º 5?

Mas você sabe quem foi a Gabrielle Chanel? 


Primeira informação: não, ela não era uma patricinha rica da época. Mas ela queria ser. Ah, ela queria ser rica, meu bem! Ela nunca viu graça nenhuma na pobreza.

Segunda: ela era meio rebelde. Quer dizer, muito rebelde. Mas teve seus motivos: sua mãe morreu quando ela era bem pequena e seu pai a colocou num orfanato, e nunca mais foi vê-la (embora ela passasse todos os domingos aguardando em vão sua visita). É, bem triste.

Ah, uma curiosidade: "Coco" não se pronuncia "Côco", como muitos de nós falam no Brasil. A pronúncia correta é "Cócô" assim, com o primeiro "Có" agudo, porque vem de "cocoricó" e o segundo "Cô" com o som de 'o' fechado, pois vem de "cocô". Então, a partir de agora, diga sempre "Cócô Chanel", ok?


Inconformada com sua situação, com 18 anos se uniu à prima, fugiu do internato e foi trabalhar de costureira nos fundos de alfaiataria. Aos 20 começou a se encantar com a arte: cantava e dançava (meio mal, coitada) num cabaré, junto com a prima. Ah, e ela não queria se apaixonar, achava que a única coisa boa do amor era "fazer amor"...

E lá ela conheceu Etienne Balsan, um socialite e herdeiro de uma famosa fábrica de tecidos que na época fabricava o uniforme do exército. Ele era criador dos melhores cavalos da França.


Foi aí que o "start" aconteceu para Gabrielle: ela queria ser independente e adorava cavalgar. Queria ganhar seu próprio dinheiro e pensava: mas que droga essas saias que atrapalham a andar à cavalo!


Não por acaso, em meio às mulheres da alta sociedade francesa, amigas de Balsan, todas de espartilhos apertados, Chanel foi a primeira mulher a usar calças. E também camisas. E também gravatas.

Sim, ela era a mais diferente de todas, e ao mesmo tempo tinha uma classe e elegância invejáveis.


Enquanto convencia as mulheres da época que calças eram melhores para cavalgar e que um vestido tem que deixar você se mexer dentro dele, e não apertá-la, ela fazia chapéus para ganhar seu dinheiro.


Era muito ousada: gostava de seus vestidos minimalistas, e não queria saber o que iam dizer aquelas mulheres. Ela dizia para elas: "você tem que tirar tudo isso, parece carnaval. Como consegue pensar com esse chapéu?", referindo-se a tantas plumas, flores e ornamentos que as mulheres usavam. 


Ela achava que simplesmente tantos ornamentos impediam de ver o rosto... parece óbvio agora, né? Mas pense como ninguém teve essa ideia antes!


Mas tanta originalidade e ousadia era difíceis: as amizades eram poucas e o amor...


... o amor verdadeiro lhe faltou. Alguns romances, algumas paixões.


Mas ela parecia estar destinada a cumprir a missão de modificar a moda no mundo.


E trabalhou muito por isso, até o fim de sua vida. Ela odiava os domingos, sabia?


Aos poucos, se tornou Coco Chanel, a estilista lendária cheia de personalidade. A queridinha do mundo, até hoje.


Entre todas as frases ditas no filme, a que mais agrada a equipe Cadamí, pela sua natureza:


“Tem que se mexer dentro do vestido, ficar à vontade.”
Coco Chanel


Ora, que tal escolhermos uma moda mais simples e leve para nós ao invés de viver igual a todo mundo?  Essa é a nossa filosofia!!!

Equipe Cadamí

Um comentário:

  1. Obrigada por ensinar a pronuncia correta do nome dela e por contar em poucas palavras uma historia que deve ser muito interessante. Verei o filme.

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